terça-feira, 27 de dezembro de 2011

CHAMPS ÉLYSÉES: DAS TULHERIAS ATÉ O ARCO



A Avenue des Champs Élisées liga o jardim das Tulherias e a Place de la Concorde, em frente ao Louvre, com o Arco do Triunfo.
São dois quilômetros de uma avenida larga que, um dia, abrigou o comércio mais sofisticado do mundo.

Hoje, embora ainda sendo uma linda paisagem e cheia de charme, está repleta de lojas de departamento e restaurantes caríssimos e ruins, para turistas deslumbrados.



É bacana ir lá, pela beleza da avenida, dos seus prédios e do que ela representa, mas não vale a pena comprar nem um saquinho de pipoca. 
Essa silhueta que se vê aí em cima, é a fachada do Grand Palais, no comecinho da Champs Élysées. Daí para a frente, ela tem um trajeto absolutamente retilíneo e ascendente até chegar na Place Charles de Gaulle, onde fica o Arco do Triunfo.





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Champs Élisées, com o Arco ao fundo - Clique na foto para ampliar







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O Arco do Triunfo, teve sua construção iniciada em 1806 e foi inaugurado em 1836.


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Os dois arquitetos que o projetaram, inspiraram-se no Arco de Tito, em Roma (séc. I), porém com um tratamento mais sóbrio, de colunas retas e menos decoradas e com dimensões muito maiores.

A escultura mais famosa do arco é esse alto-relevo da foto abaixo, feito por François Rude, entre 1833 e 1836.
Chama-se “A Partida dos Voluntários”, também chamada de “Marselhesa”, e retrata a saída de 200.000 homens que partiram para a guerra contra países europeus, logo após a Revolução Francesa, em 1792. 
Na alegoria, uma figura feminina alada, o “Espírito da Liberdade” exorta o povo a lutar, para defender o país.

Nessa foto, um raio de sol poente atinge apenas a mão erguida da figura, tingindo de vermelho a sombra azulada do monumento, dando mais dramaticidade à alegoria.















Em uma das faces do arco fica o Panteão ao Soldado Desconhecido, cuja pira foi acesa pela primeira vez em 1923 pelo ministro da guerra, André Maginot, e nunca mais se apagou, sendo mantida e reacesa todas as manhãs por uma das 900 associações de veteranos de guerra da França.
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Todas as guerras de que a França participou, desde a Revolução Francesa, estão representadas no Arco: a Proclamação da República, em 1870, o retorno da Alsácia-Lorena à França, no fim da Primeira Guerra, em 1918, as homenagens aos soldados mortos na Segunda Guerra e aos que morreram na Indochina e na Argélia. Nomes de batalhas e de generais estão gravados em suas paredes.


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É um impressionante memorial de guerra e de celebração de vitórias bélicas e políticas da história do país.

Por isso mesmo, fico pensando naquele filmes de correspondentes de guerra, ainda em velocidade acelerada, em preto e branco, mostrando as faces angustiadas dos franceses perfilados na calçada da Avenida Champs Élysées, vendo as tropas alemãs que tomaram Paris desfilar e passar por baixo do Arco, durante a ocupação nazista, na Segunda Guerra.
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Que símbolo cruel de humilhação, não foi esta visão para o povo francês, tão orgulhoso do seu monumento.
Isto sempre me impressionou muito. E, estar lá, dentro da grandiosidade do Arco, reforçou mais ainda essa impressão.



Do topo do Arco, tem-se uma vista magnífica das doze avenidas que chegam até a Place Charles De Gaulle.
Por € 9,50, você adquire o direito de subir os 284 degraus de uma escadinha caracol bem estreita.
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Não dá prá desistir porque é tanto turista (no verão), que forma-se uma fila: depois que você sobe fica cercado acima e abaixo por gente.
Mas vale a pena, conforme atestam as imagens abaixo e o número de pessoas que pagam e se dispõem a ir lá em cima.




































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