Existe: sessão interminável de fotos de viajens dos outros, com comentários detalhados de todas as histórias que os turistas amigos viveram.
Isso porque certas vivências são simplesmente impossíveis de serem compartilhadas. Assistir a uma cerimônia de formatura de um filho pode ser uma das coisas mais emocionantes e mobilizadoras da vida; desde que o filho seja seu. E não adianta querer que o seu melhor amigo – mesmo sendo seu melhor amigo – partilhe dessa emoção. Só você vai achar aquilo o máximo. E com toda a razão.
Sendo igual a todo mundo, tive o mesmo ímpeto de chamar uma turma aqui em casa e ficar falando horas sobre o que vi e senti, e sobre cada experiência – prá mim engraçadíssima, interessantíssima, comoventíssima, única – que tive em cada destino.
Por sorte, tive uma idéia – nada original, aliás – que nos livrou a todos do patético encontro: coloco tudo num site na internet, mando o endereço prá quem quiser e, quem quiser, entra e vê (se quiser) as fotos e lê (se quiser) os textos.
Prá mim é ótimo porque ao fazer o site, selecionar e editar as imagens, escrever os textos e encontrar a melhor forma de expor tudo isso, faço a viagem outra vez e curto cada momento novamente. Além de ficar com um registro bem legal de tudo o que aconteceu.
Para os que ficaram livres do fatídico encontro, fica a possibilidade de matar uma eventual curiosidade sobre a minha viagem, quando e se quiserem.
E ainda sobra a possibilidade da pizza, com um papo bem mais animado sobre qualquer coisa que seja realmente interessante para todos naquele momento.
Então, se quiser, entre aí e navegue. Você pode até deixar uns comentários, caso queira (sempre).
E, se quiser mais informações, sempre há o telefone, e-mail, celular, carta, bilhete, SMS, Google, sinal de fumaça, pombo-correio, tambor, ou até aquele encontro pessoal, com pizza ou não.
